quarta-feira, 10 de março de 2010
Médico brasileiro faz campanha contra óculos 3D
Diógenes Muniz/Folha Online
Oftalmologista brasileiro também começou sua própria cruzada contra o óculos 3D, que devem passar por higiene
Não foram apenas os pesquisadores e magos da tecnologia da Cebit que entraram na campanha para tornar o 3D acessível sem óculos.
Um oftalmologista brasileiro também começou sua própria cruzada contra o instrumento.
O médico Canrobert Oliveira, do Hospital Oftalmológico de Brasília, relata ter recebido pacientes com ardência nos olhos após terem visto filmes tridimensionais.
Ele fez sugestões à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pedindo uma ação conjunta com o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) para fiscalizar a higienização nos cinemas.
"[Os óculos] são veículos de contaminação de conjuntivite por não serem individualizados ou higienizados para passarem de um espectador a outro", diz. Oliveira sugere que os espectadores passem álcool em gel nas lentes, hastes e armações antes da sessão.
A Cinemark, líder do mercado de exibição no Brasil, com 412 salas, afirma que todos os óculos são higienizados após o uso. Na Grande São Paulo, 20 salas da empresa exibem filmes 3D atualmente.
A questão também preocupa autoridades na Europa. Em fevereiro, o Ministério da Saúde da Itália recolheu mais de 7.000 óculos em cinemas do país alegando "razões de higiene". E promete recolher mais nos próximos dias.
O jornalista viajou a convite da Hannover Fairs do Brasil
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