Uma britânica de 13 anos adquiriu a síndrome da fadiga crônica depois de tomar a vacina contra o HPV (vírus do papiloma humano). O cansaço é tanto que Lucy Hinks não consegue andar, dorme 23 horas por dia e já perdeu quase 20 kg.
O HPV é um vírus sexualmente transmissível e é a principal causa de câncer de colo do útero. Por isso, garotas jovens são prioridade na imunização. Lucy recebeu a vacina na escola em que estuda, em Wigton, na Inglaterra.
Depois que recebeu as duas primeiras doses, em outubro e novembro no ano passado, ela se queixou de sintomas parecidos com os da gripe, cansaço, dores nas articulações e chegou a ser atendida por médicos várias vezes.
Mas foi só a partir de maio, quando a terceira e última dose da vacina foi aplicada, que o quadro evoluiu para a situação atual. “Inicialmente, não demos muita atenção. Foi só em julho que tivemos consciência de que algo estava muito errado”, conta a mãe, Pauline.
“Ela tinha conseguido ir mancando do sofá até o banheiro. Mas, de repente, já não conseguia mais dar nenhum passo. Ela perdeu o equilíbrio, seus braços e pernas estavam falhando”, lembra a mãe.
“Recebemos uma carta do consultor no hospital. Dizia que é bem possível que seja uma reação à vacina contra o HPV”, prossegue Pauline. Na infância, a menina já tinha tido reações à vacina tríplice viral.
Diariamente, Lucy acorda por volta de 9h30 para tomar café da manhã: um bolinho e frutas secas. Depois, volta para a cama. A mãe é quem faz a higiene, na cama mesmo, com uma tigela de água. Almoço e jantar são sempre comidas bem macias, que os pais servem com colheradas, porque mastigar gasta energia demais para ela.
“Eu aceito que entre todas as garotas da província da idade de Lucy, ela seja a única [a ter a reação contra a vacina]. Mas quando uma pessoa perde qualidade de vida como ela perdeu, um é um número muito alto”, lamenta a mãe.
“Não queremos lançar uma campanha. Nossa única preocupação é manter nossa filha viva”, garante Pauline.
O laboratório GlaxoSmithKline, responsável pela vacina -- Cervarix --, disse que leva a sério qualquer relato sobre efeitos colaterais e que, de acordo com pesquisas do governo britânico, o saldo da vacinação é positivo.
O HPV é um vírus sexualmente transmissível e é a principal causa de câncer de colo do útero. Por isso, garotas jovens são prioridade na imunização. Lucy recebeu a vacina na escola em que estuda, em Wigton, na Inglaterra.
Depois que recebeu as duas primeiras doses, em outubro e novembro no ano passado, ela se queixou de sintomas parecidos com os da gripe, cansaço, dores nas articulações e chegou a ser atendida por médicos várias vezes.
Mas foi só a partir de maio, quando a terceira e última dose da vacina foi aplicada, que o quadro evoluiu para a situação atual. “Inicialmente, não demos muita atenção. Foi só em julho que tivemos consciência de que algo estava muito errado”, conta a mãe, Pauline.
“Ela tinha conseguido ir mancando do sofá até o banheiro. Mas, de repente, já não conseguia mais dar nenhum passo. Ela perdeu o equilíbrio, seus braços e pernas estavam falhando”, lembra a mãe.
“Recebemos uma carta do consultor no hospital. Dizia que é bem possível que seja uma reação à vacina contra o HPV”, prossegue Pauline. Na infância, a menina já tinha tido reações à vacina tríplice viral.
Diariamente, Lucy acorda por volta de 9h30 para tomar café da manhã: um bolinho e frutas secas. Depois, volta para a cama. A mãe é quem faz a higiene, na cama mesmo, com uma tigela de água. Almoço e jantar são sempre comidas bem macias, que os pais servem com colheradas, porque mastigar gasta energia demais para ela.
“Eu aceito que entre todas as garotas da província da idade de Lucy, ela seja a única [a ter a reação contra a vacina]. Mas quando uma pessoa perde qualidade de vida como ela perdeu, um é um número muito alto”, lamenta a mãe.
“Não queremos lançar uma campanha. Nossa única preocupação é manter nossa filha viva”, garante Pauline.
O laboratório GlaxoSmithKline, responsável pela vacina -- Cervarix --, disse que leva a sério qualquer relato sobre efeitos colaterais e que, de acordo com pesquisas do governo britânico, o saldo da vacinação é positivo.
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